Apresentação

Museu de Arte Sacra

Inaugurado em 31 de Outubro de 2004, a abertura do Museu de Arte Sacra da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel foi o culminar de um longo caminho iniciado mais de 20 anos antes. Desde finais da década de 70 do séc. XX que a Santa Casa da Misericórdia de Penafiel sentia a necessidade de salvaguardar as peças mais importantes do seu património sacro, acumuladas ao longo de séculos de atividade em prol do bem comum. Em 1981 dá-se a organização de um primeiro espaço expositivo, numa sala da fachada poente da Igreja da Misericórdia (fachada inacabada), onde as peças permaneceram vários anos, apesar das condições de exposição e conservação não serem as mais adequadas. A partir de 1993 a Mesa Administrativa da Santa Casa desenvolve diligências junto de órgãos do Estado no intuito de obter ajudas técnicas e financeiras para organizar um museu em que se expusesse as peças de arte sacra inventariadas e restauradas. Com o auxílio precioso da Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais foi possível converter alguns espaços anexos à Igreja da Misericórdia (sacristia, casa do sacristão, salão nobre, coro alto da igreja e fachada inacabada) em Museu de Arte Sacra, criando uma exposição permanente baseada na tradição espiritual da Santa Casa.

O museu é dividido por salas temáticas, nomeadamente o Coro Alto (onde de guarda provavelmente a única completa coleção de Bandeiras da Paixão, em todos os Museus das Misericórdias Portuguesas), o Salão Nobre (que guarda o retrato do nosso Bispo de Penafiel D. Inácio de S. Caetano), a Sacristia (com antigos paramentos em vitrinas), a Antessacristia, a Sala dos Legados, a Sala Mariana e por fim a Sala de Cristo. A especificidade do local de culto confere uma ambiência perfeita para albergar verdadeiros tesouros artísticos, quer sejam de arte móvel, quer seja do próprio edifício em si. Que está à disposição, dos fiéis e do público, onde se realizam cânticos e consertos culturais, em colaboração com a Câmara Municipal e, gostaríamos de ter à disposição do público, o antigo Órgão de Tubos Ibérico, que a Igreja comporta.